O presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad propôs neste sábado a criação de um "organismo internacional independente" para "supervisionar o desarmamento nuclear e impedir a proliferação", ao inaugurar uma conferência no Irã sobre este tema.
O presidente iraniano também propôs que "os Estados que possuem a arma nuclear, os que a tenham utilizado e os que ameaçam utilizá-la" sejam "suspensos da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em particular os EUA".
O Ocidente suspeita que o Irã tente possuir a arma atômica, o que faz com que a República Islâmica corra o risco de sofrer novas sanções.
"Um organismo internacional independente, com plenos poderes concedidos pela Assembleia Geral da ONU, deveria ser criado para planejar e supervisionar o desarmamento nuclear e impedir a proliferação", disse Ahmadinejad.
Segundo o presidente iraniano, uma revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) deve ser "efetuada pelos países independentes que não possuem armas nucleares. A presença de países que possuem a arma nuclear, em especial EUA, impede a elaboração de um tratado justo", afirmou.
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17/04/2010
16/04/2010
Ahmadinejad escreve carta para Obama
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, escreveu uma carta para o presidente dos EUA, Barack Obama, dizendo que a cooperação com o Irã é a única opção de seu colega americano para permanecer no poder, segundo reportagem da CNN. Ahmadinejad disse ainda que não é o Irã quem está ficando isolado do mundo, mas sim os EUA.
- Obama só tem um caminho para permanecer no poder e ser bem-sucedido. Esse caminho é o Irã - disse Ahmadinejad em um discurso na quinta-feira, segundo a agência de notícias iraniana Irna, acrescentando que o presidente americano "deve começar a cooperar com o Irã na prática. - Eu escrevi uma carta para Obama que será publicada em breve.
Os EUA lutam para conquistar apoio para impor novas sanções ao Irã, às quais o Brasil se opõe. O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, disse na quinta-feira que o país não tem medo de ficar isolado em relação à posição de negociação com o Irã. O presidente iraniano disse que é o seu país que ajudará os EUA a sair do isolamento.
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O GLOBO
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- Obama só tem um caminho para permanecer no poder e ser bem-sucedido. Esse caminho é o Irã - disse Ahmadinejad em um discurso na quinta-feira, segundo a agência de notícias iraniana Irna, acrescentando que o presidente americano "deve começar a cooperar com o Irã na prática. - Eu escrevi uma carta para Obama que será publicada em breve.
Os EUA lutam para conquistar apoio para impor novas sanções ao Irã, às quais o Brasil se opõe. O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, disse na quinta-feira que o país não tem medo de ficar isolado em relação à posição de negociação com o Irã. O presidente iraniano disse que é o seu país que ajudará os EUA a sair do isolamento.
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13/04/2010
Irã disposto a trocar urânio por combustível enriquecido
Teerã, 13 abr (EFE).- O diretor da Organização da Energia Atômica do Irã (OEAI), Ali Akbar Salehi, afirmou hoje que seu país está disposto a trocar uma tonelada de urânio enriquecido em 5,3% por 100 quilos de combustível nuclear com uma riqueza de 20%.
Segundo a agência de notícias "Isna", Salehi fez a declaração à margem do ato da inauguração de uma exposição nesta manhã em Teerã sobre o meio ambiente.
"Atualmente está em vigor a proposta de troca de urânio com o combustível nuclear e houve conversas com relação a esse assunto", disse Salehi.
O alto responsável nuclear iraniano acrescentou que esta troca deve ser feita com garantias e em um ambiente de confiança.
"Não confiamos no Ocidente já que temos 50 toneladas de urânio há 31 anos na França e os Estados Unidos tinham nos prometido devolver como combustível nuclear, mas não recebemos nem o urânio, tampouco o dinheiro", disse.
Salehi acrescentou que isto provocou desconfiança no Irã pelo que os iranianos pedem agora garantias sobre a troca de urânio.
fonte
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Segundo a agência de notícias "Isna", Salehi fez a declaração à margem do ato da inauguração de uma exposição nesta manhã em Teerã sobre o meio ambiente.
"Atualmente está em vigor a proposta de troca de urânio com o combustível nuclear e houve conversas com relação a esse assunto", disse Salehi.
O alto responsável nuclear iraniano acrescentou que esta troca deve ser feita com garantias e em um ambiente de confiança.
"Não confiamos no Ocidente já que temos 50 toneladas de urânio há 31 anos na França e os Estados Unidos tinham nos prometido devolver como combustível nuclear, mas não recebemos nem o urânio, tampouco o dinheiro", disse.
Salehi acrescentou que isto provocou desconfiança no Irã pelo que os iranianos pedem agora garantias sobre a troca de urânio.
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12/04/2010
China reprova a proposta se sanções ao Irã
WASHINGTON (Reuters) - A China deixou claro aos Estados Unidos e a outras quatro potências que discorda da proposta de proibir novos investimentos no setor energético iraniano, como parte de uma eventual nova rodada de sanções da ONU contra o país, disseram diplomatas no domingo.
Após meses de indecisão, a China relutantemente aceitou na semana passada participar da redação de um novo pacote de sanções, junto com os outros quatro integrantes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, França, Grã-Bretanha e Rússia), mais a Alemanha.
Os EUA e seus aliados suspeitam que o Irã esteja tentando desenvolver armas nucleares, e por isso querem um quarto pacote de sanções para coibir as atividades iranianas de enriquecimento de urânio. O Irã insiste que sua intenção é apenas desenvolver atividades médicas e gerar eletricidade com fins pacíficos.
Sob condição de anonimato, vários diplomatas disseram à Reuters que o embaixador da China, Li Baodong, indicou sua insatisfação com propostas que venham afetar o setor energético do Irã, durante três horas de reunião com os representantes das demais potências na quinta-feira.
"Em geral, o embaixador chinês não quis discutir detalhes específicos do texto", disse um diplomata, referindo-se ao texto-base sugerido pelos EUA. "Notou-se que os chineses não concordam com as propostas energéticas", acrescentou outro diplomata.
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G1
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Após meses de indecisão, a China relutantemente aceitou na semana passada participar da redação de um novo pacote de sanções, junto com os outros quatro integrantes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, França, Grã-Bretanha e Rússia), mais a Alemanha.
Os EUA e seus aliados suspeitam que o Irã esteja tentando desenvolver armas nucleares, e por isso querem um quarto pacote de sanções para coibir as atividades iranianas de enriquecimento de urânio. O Irã insiste que sua intenção é apenas desenvolver atividades médicas e gerar eletricidade com fins pacíficos.
Sob condição de anonimato, vários diplomatas disseram à Reuters que o embaixador da China, Li Baodong, indicou sua insatisfação com propostas que venham afetar o setor energético do Irã, durante três horas de reunião com os representantes das demais potências na quinta-feira.
"Em geral, o embaixador chinês não quis discutir detalhes específicos do texto", disse um diplomata, referindo-se ao texto-base sugerido pelos EUA. "Notou-se que os chineses não concordam com as propostas energéticas", acrescentou outro diplomata.
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Local: Israel
Virginia, USA
Obama e o presidente chinês na cúpula nuclear
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos EUA, Barack Obama, vai tentar chegar a um entendimento com a China em seu esforço para que sejam adotadas sanções contra o Irã durante encontro de líderes mundiais em Washington, na segunda-feira, para uma cúpula nuclear sem precedentes sobre segurança nuclear.
Obama vai se reunir com o presidente chinês, Hu Jintao, antes de receber as delegações de alto nível de quase 50 países para a abertura da conferência global, na qual o tema será como prevenir o terrorismo . O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também participa do encontro.
Na reunião reservada que terá com Hu, Obama espera consolidar o compromisso da China em ajudar a intensificar a pressão sobre o Irã com relação a seu programa nuclear, depois de Pequim ter concordado em participar de conversações sobre possíveis novas sanções da ONU contra Teerã.
Os dois líderes também vão tentar promover algum progresso nas relações sino-americanas, depois de tensões terem surgido sobre uma série de questões nos últimos meses. Os mercados financeiros vão estar buscando novos sinais de que a China poderá ceder em relação à valorização de sua moeda.
A cúpula em Washington marca o ápice de uma semana frenética de diplomacia nuclear de Obama e acontece um ano depois de ele ter apresentado ao mundo uma visão de um mundo livre de armas atômicas.
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GLOBO
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Obama vai se reunir com o presidente chinês, Hu Jintao, antes de receber as delegações de alto nível de quase 50 países para a abertura da conferência global, na qual o tema será como prevenir o terrorismo . O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também participa do encontro.
Na reunião reservada que terá com Hu, Obama espera consolidar o compromisso da China em ajudar a intensificar a pressão sobre o Irã com relação a seu programa nuclear, depois de Pequim ter concordado em participar de conversações sobre possíveis novas sanções da ONU contra Teerã.
Os dois líderes também vão tentar promover algum progresso nas relações sino-americanas, depois de tensões terem surgido sobre uma série de questões nos últimos meses. Os mercados financeiros vão estar buscando novos sinais de que a China poderá ceder em relação à valorização de sua moeda.
A cúpula em Washington marca o ápice de uma semana frenética de diplomacia nuclear de Obama e acontece um ano depois de ele ter apresentado ao mundo uma visão de um mundo livre de armas atômicas.
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11/04/2010
Obama e a cúpula sobre segurança nuclear
Washington, 11 abr (EFE).- O presidente dos EUA, Barack Obama, iniciou a primeira de suas reuniões bilaterais de hoje, com o primeiro-ministro de Índia, Manmohan Singh, e terá em seguida encontros com seus colegas do Cazaquistão, África do Sul e Paquistão, informou a Casa Branca.
Os quatro líderes se encontram em Washington para participar amanhã e terça-feira da cúpula sobre segurança nuclear, que reunirá na capital americana representantes de 47 países do mundo.
A ameaça de terrorismo nuclear será o foco da Cúpula, a maior reunião de líderes mundiais auspiciada por um presidente americano desde a Conferência de São Francisco de 1945, fundadora das Nações Unidas.
Obama identificou o terrorismo nuclear como "a ameaça mais imediata e extrema à segurança global" e quer que todos os materiais nucleares ao redor do mundo sejam devidamente assegurados no prazo de quatro anos.
O fato de que um crescente número de países desenvolvidos tenham decidido recorrer à energia nuclear para conseguir cumprir com seus objetivos de energia limpa significa que há mais material nuclear disponível e que parte dele poderia ser mais facilmente roubado por terroristas.
O Irã não participará da Cúpula sobre segurança nuclear, mas mesmo assim se prevê que grande parte das negociações fora da agenda oficial seja referente à questão nuclear iraniana.
veja a reportagem completa
G1
Os quatro líderes se encontram em Washington para participar amanhã e terça-feira da cúpula sobre segurança nuclear, que reunirá na capital americana representantes de 47 países do mundo.
A ameaça de terrorismo nuclear será o foco da Cúpula, a maior reunião de líderes mundiais auspiciada por um presidente americano desde a Conferência de São Francisco de 1945, fundadora das Nações Unidas.
Obama identificou o terrorismo nuclear como "a ameaça mais imediata e extrema à segurança global" e quer que todos os materiais nucleares ao redor do mundo sejam devidamente assegurados no prazo de quatro anos.
O fato de que um crescente número de países desenvolvidos tenham decidido recorrer à energia nuclear para conseguir cumprir com seus objetivos de energia limpa significa que há mais material nuclear disponível e que parte dele poderia ser mais facilmente roubado por terroristas.
O Irã não participará da Cúpula sobre segurança nuclear, mas mesmo assim se prevê que grande parte das negociações fora da agenda oficial seja referente à questão nuclear iraniana.
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G1
Irã se queixará à ONU de "ameaça nuclear" de Obama
TEERÃ (Reuters) - O Irã apresentará uma queixa à ONU sobre o que vê como uma ameaça do presidente dos EUA, Barack Obama, de atacar o país com armas nucleares, informou o ministério das Relações Exteriores iraniano neste domingo.
Obama deixou claro na semana passada que o Irã e a Coreia do Norte estão excluídos dos novos limites no uso de armas atômicas, algo que Teerã interpreta como uma ameaça de um adversário de longa data.
"A recente declaração do presidente dos EUA... implicitamente intimida a nação iraniana com o uso de armas nucleares", disse o líder supremo iraniano, o Aiatolá Ali Khamenei, em um encontro televisionado com autoridades militares e civis.
"Esta declaração é muito estranha e o mundo não deveria ignorá-la, já que no século 21, que é a era de apoio aos direitos humanos e da campanha contra o terrorismo, o líder de um país ameaça com uma guerra nuclear".
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Obama deixou claro na semana passada que o Irã e a Coreia do Norte estão excluídos dos novos limites no uso de armas atômicas, algo que Teerã interpreta como uma ameaça de um adversário de longa data.
"A recente declaração do presidente dos EUA... implicitamente intimida a nação iraniana com o uso de armas nucleares", disse o líder supremo iraniano, o Aiatolá Ali Khamenei, em um encontro televisionado com autoridades militares e civis.
"Esta declaração é muito estranha e o mundo não deveria ignorá-la, já que no século 21, que é a era de apoio aos direitos humanos e da campanha contra o terrorismo, o líder de um país ameaça com uma guerra nuclear".
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