02/04/2010

Os EUA e a China negociam sanções ao Irã




  A Casa Branca disse esperar que a comunidade internacional possa "colocar pressão" sobre o Irã no final deste semestre.

  "É um passo importante a China ter concordado em negociar seriamente com potências ocidentais para impor uma nova sanção ao Irã"

  "A participação da China na cúpula mostra que os dois países podem cooperar sobre a não-proliferação nuclear, apesar dos desentendimentos sobre outros assuntos"

  A presença de Hu Jintao, presidente chinês, foi confirmada pelo Ministério do Exterior da China. O presidente chinês vai participar da conferência na capital americana nos dias 12 e 13 deste mês, antes de seguir em um roteiro que inclui visitas ao Brasil, Venezuela e Chile.

  Os pontos de atrito entre China e os EUA incluem o fato de o presidente Barack Obama ter recebido, no mês passado, a visita do líder espiritual tibetano Dalai Lama, contra a vontade da China.

  Pequim também reagiu com irritação ao anúncio, em janeiro, de que os EUA pretendem vender armas a Taiwan, considerada pelo governo chinês uma província rebelde.

  Houve ainda reações do governo chinês a comentários da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, de que a China restringe a liberdade na internet.

  Os seis países que negociam o programa nuclear iraniano, Reino Unido, EUA, França, Alemanha, Rússia e China concordaram, na quarta-feira, em pressionar pela adoção de uma nova rodada de sanções.

  Uma nova resolução das Nações Unidas é esperada pelos EUA, para ser aprovada até o fim de abril, embora muito dependa da concordância da China.



FONTES
reuters
telegraph
reuters
csmonitor

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30/03/2010

DIPLOMATA IRANIANO SEQUESTRADO FOI LIBERTADO NO PAQUISTÃO


   O diplomata iraniano Heshmatollah Attarzadeh sequestrado no paquistão em 2008 foi solto e retornou ao Irã, de acordo com a televisão estatal iraniana.

  Ele trabalhava como adido comercial no consulado iraniano no paquistão, na cidade de Peshawar, em novembro de 2008, quando foi sequestrado.

  O ministro de Inteligência, Heidar Moslehi, disse que Teerã pediu ao Paquistão que libertasse o diplomata, mas, como isso não ocorreu, o país resolveu agir sozinho. O ministro acusou as agências de inteligência de Estados Unidos e Israel de auxiliarem os sequestradores.

  De acordo com a TV estatal do Irã, o diplomata iraniano foi solto durante uma operação do serviço secreto. Porém, a fonte diplomática não quis confirmar a informação nem o local onde o funcionário foi libertado.

  A cidade de Peshawar fica próxima das regiões tribais autônomas do Paquistão, que se tornaram domínios do Taleban e da Al-Qaeda. Os militantes já realizaram vários ataques em Peshawar. Apesar disso, a cidade de dois milhões de habitantes é considerada relativamente segura para estrangeiros. Há, porém, a presença de militantes e do crime organizado.

  A operação marca o mais recente sucesso dos serviços de inteligência do Irã transmitido pela televisão. No mês passado, o Irã capturou Abdulmalik Rigi, líder de um grupo armado sunita cuja insurgência no sudeste do país desestabilizou a região da fronteira com o Paquistão.



FONTES
CNN
Voanews
BBC
Guardian

29/03/2010

Estados Unidos está confiante da aprovação de novas sanções ao Irã

Novas sanções sobre o Irã será um dos principais temas tratados pelos ministros de Assuntos Exteriores do Grupo dos 8 (G8) durante a reunião de dois dias que começa amanhã nos arredores da capital canadense, Ottawa.


O encontro é para pressionar os membros do grupo para impor sanções contra o Irã por seu programa nuclear afirmou Lawrence Cannon, ministro de Assuntos Exteriores do Canadá e anfitrião da reunião

À reunião, que será realizada no Chateau Cartier, nos arredores de Ottawa, contará com a presença de representantes diplomáticos da França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá assim como a alta representante da União Europeia para Assuntos Exteriores, Catherine Asthon

O porta-voz Andrei Nesterenko declarou que a Rússia continua empenhada em resolver o impasse com o Irã pelo diálogo.

"Se não houver progresso visível nessa direção, então não excluímos a possibilidade de colocar uma pressão adicional sobre os iranianos com a ajuda de sanções" disse ele à jornalistas em Moscou.

Rússia e China, que têm poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, habitualmente relutam em aceitar novas sanções contra o programa nuclear do Irã, conforme deseja o Ocidente. Teerã refuta as suspeitas ocidentais de que estaria tentando desenvolver armas nucleares.




FONTES
                                                                         timesonline
                                                                         ABCNews
                                                                         France24
                                                                         Reuters
                                                                         Voanews