WASHINGTON (Reuters) - A China deixou claro aos Estados Unidos e a outras quatro potências que discorda da proposta de proibir novos investimentos no setor energético iraniano, como parte de uma eventual nova rodada de sanções da ONU contra o país, disseram diplomatas no domingo.
Após meses de indecisão, a China relutantemente aceitou na semana passada participar da redação de um novo pacote de sanções, junto com os outros quatro integrantes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, França, Grã-Bretanha e Rússia), mais a Alemanha.
Os EUA e seus aliados suspeitam que o Irã esteja tentando desenvolver armas nucleares, e por isso querem um quarto pacote de sanções para coibir as atividades iranianas de enriquecimento de urânio. O Irã insiste que sua intenção é apenas desenvolver atividades médicas e gerar eletricidade com fins pacíficos.
Sob condição de anonimato, vários diplomatas disseram à Reuters que o embaixador da China, Li Baodong, indicou sua insatisfação com propostas que venham afetar o setor energético do Irã, durante três horas de reunião com os representantes das demais potências na quinta-feira.
"Em geral, o embaixador chinês não quis discutir detalhes específicos do texto", disse um diplomata, referindo-se ao texto-base sugerido pelos EUA. "Notou-se que os chineses não concordam com as propostas energéticas", acrescentou outro diplomata.
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G1
COMENTÁRIOS
Bem... isso comprova o que eu disse anteriormente. China e Rússia dificilmente aprovarão sanções contra o Irã.
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